Mandela, como jovem estudante de direito, envolveu-se na oposição ao regime do Apartheid, que negava aos negros (maioria da população) direitos políticos, sociais e economicos. Uniu-se ao Congresso Nacional Africano conhecido no Brasil pela sigla portuguesa CNA.
Em 1961 tornou-se comandante do braço armado do CNA, o chamado Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação", ou MK), fundado por ele e outros. Mandela coordenou uma campanha de sabotagem contra alvos militares e do governo, fazendo também planos para uma possível guerrilha se a sabotagem falhasse em acabar com o apartheid.
Em 02 de junho de 1967 foi sentenciado a prisão perpétua (apesar de ter escapado de uma pena de enforcamento), por planejar ações armadas, em particular sabotagem.
No decorrer dos vinte e seis anos seguintes, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou bandeira de todas as campanhas e grupos antiapartheid ao redor do mundo.
Enquanto estava na prisão, Mandela enviou uma declaração para o NCA em que dizia: "Unam-se! Mobilizem-se! Lutem! Entre a bigorna que é a ação da massa unida e o martelo que é a luta armada devemos esmagar o apartheid!"
Mandela continuou na prisão até Fevereiro de 1990, quando a campanha do NCA e a pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado. Em Maio de 1994, tornou-se ele próprio o presidente da África do Sul, naquelas que foram as primeiras eleições multirraciais do país. Após o fim do mandato de presidente, em 1999, Mandela voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos.
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Mandela
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